O livro A Casa das Orquídeas é um dos muitos romances que eu me proponho a ler e ao final, estou apaixonada. Se você também adora se envolver com personagens, uma história linda e um cenário passado, também vai se deliciar e se apaixonar por esse livro, escrito pela autora Lucinda Riley.
Sinopse
Quando criança, a pianista Júlia Forrester passava seu tempo na estufa da propriedade de Wharton Park, onde flores exóticas cultivadas pelo seu avô nasciam e morriam com as estações. Agora, recuperando-se de uma tragédia na família, ela busca mais uma vez o conforto de Wharton Park, recém-herdada por Kit Crawford, um homem carismático que também tem uma história triste. No entanto, quando um antigo diário é encontrado durante uma reforma, os dois procuram a avó de Júlia para descobrirem a verdade sobre o romance que destruiu o futuro de Wharton Park…
E, assim, Júlia é levada de volta no tempo, para o mundo de Olívia e Harry Crawford, um jovem casal separado cruelmente pela Segunda Guerra Mundial, cujo frágil casamento estava destinado a afetar a felicidade de muitas gerações, inclusive da de Júlia.
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O livro possui algumas narrativas, entre elas, acontecimentos do passado que mudarão completamente o rumo da história, e o futuro dos personagens. Temos diversos personagens marcantes, dentre eles, a protagonista, Júlia Forrester, que logo no começo do livro é apresentada como alguém muito deprimida (consequência de algo muito doloroso, afinal), onde nada é capaz de animá-la. Sua irmã, Alícia faz de tudo para ver a irmã mais nova viver novamente.
Após muita insistência, Alícia convence Júlia a ir a velha propriedade onde seus avós trabalharam por muitos anos, e é a partir daí que a vida de Júlia (e de todos os personagens) começa a mudar.
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Podemos vivenciar momentos de muita angústia por parte da personagem principal, uma angústia que leva o leitor, do outro lado, ansiar por querer abraçá-la às vezes rs (Júlia, vem aqui, miga). Maaas (graças a Deus), no decorrer da história as perguntas vão sendo respondidas e as tramas desvendadas.
Me envolvi bastante com a história, passei momentos de raiva (quem mais), e como dito acima, sofri bastante com algumas situações. É incrível o poder da autora em deixar algo tão vivo, com uma escrita tão leve e simples. Os relatos da Segunda Guerra Mundial sempre dão um baque, e ler alguns trechos, mesmo em uma história criada, é inevitável não se chocar.
Ao final do livro, o desfecho é bem positivo, com suas devidas proporções rs. Uma leitura que vale a pena pela história, e nos faz refletir em como o sofrimento é algo que nos deixa, às vezes, egoísta, a ponto de não se tocar que aquela (nossa) dor também pode estar afetando outras pessoas.
Já leram? O que acharam?
Bjs,
Dani.